7.4.10

Mudanças 2

Ando meio sem paciência para o resto. Fato, sempre gostei de escrever, mas agora está passando um pouco da conta. Quanto mais escrevo, mais sinto vontade de escrever.

Não leve a mau o ultimo post. Eu não sou nenhum revolucionário e não tenho pretensão de conduzir qualquer revolução. Mas estou reiteradamente indignado com o jeito que as coisas estão andando.

Fato é que poucos sabem o que fazer com tanta informação disponível. Eu mesmo passo por tanta informação ao longo do dia que começo a me perder e esquecer fatos relevantes sobre os quais queria escrever. Falta faço no meio de tanta informação. É tenso!

Muita informação coincidente sobre os mesmos assuntos. Ou seja, o senso comum está bem direcionado ao mesmo fim.

Recebi hoje um email sobre as diferenças de formação entre os candidatos à presidência. Lula, Ciro, Dilma e Marina. Como é frustrante discutir sobre Política. No fim é evidente que vai continuar tudo igual. Eu não vou falar de política, vou falar de formação.

Até qual ponto a formação cultural de uma pessoa pode ajudá-la a desenvolver a melhor política para o Brasil?

Com certeza ao olhar o cenário político mundial ficará evidente que ele é povoado por pessoal culturalmente evoluído e preparado para as mais variadas situações. O mais importante, serão os melhores líderes aqueles que souberem escolher quem lhes cerca. Claro que os consultores do líder darão o tom teórico à administração do Macro.

Mas o líder não pode ser culturalmente limitado. Deve conhecer as diversas correntes de pensamento político moderno e passado. Deve saber sobre a origem da argumentação e da retórica, deve ter uma excelente cultura geral. Na verdade todo o presidente deveria ter obrigatoriamente que passar pela prova de ingresso na carreira diplomática!

Mas não, aqui ainda temos a desculpa que o Lula deu certo, mesmo sem ter “estudo”.

Nada especificamente contra o Lula. O fato é que a cultura evita problemas. Quanto mais a pessoa sabe, mas reconhece a própria ignorância e tem a humildade de olhar sobre outras perspectivas antes de decidir ou se deixar influenciar.

Outro ponto haver com o último post. Quantas pessoas efetivamente têm acesso a essa informação e se preocupam em votar com consideração à formação do profissional que administra o país? Poucas.

O Brasil bate recordes de acesso à internet. Mais de 60 milhões de brasileiros estão conectados. Será que essa eleição seguirá o modelo americano e será fortemente influenciada pela internet? Ou vivemos em uma bolha de cultura onde a massa votante não se preocupa em acessar informação ou formar opinião, mais simplesmente em se relacionar e receber informação?
Vamos ver para onde vai!

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