30.6.09

Complicado...

A pesar da experiência e sangue frio, sempre conte com o imprevisto.

Quando tudo parece 100% sempre há aquele 1% de chance problemas. Infelizmente acontece que as chances, ainda que remotas, são materializadas.
Não sei qual deve ser a frustração de não conseguir terminar o Rally por conta de problema mecânico, nem sei como comparar essa frustração com a de não ir...
Mas fato é que: antes ter uma experiência negativa do que não ter qualquer experiência.
Há como evitar a experiência negativa? Qual o aprendizado com a minha experiência negativa?
1. O primeiro rally não dá para ganhar;
2. Não adianta só acelerar forte no começo (a não ser que vc seja o José Helio ou algo do genero);
3. Nem o Zé acelera tudo todos os dias;
4. Metade do rally é na cabeça, 25% no equipamento e 25% no braço;
5. Navegar é preciso, e deve ser preciso, pois se perder estraga o Rally;
6. A regularidade e a precisão são mais efetivas que a velocidade e a força;
7. Colocar isso tudo na cabeça antes de pisar lá no sertão apresenta-se como um necessário exercício de humildade.

Vejo que muitos pilotos que começaram o rally bem atrás vêm se posicionando entre os 10 primeiros. Sem qualquer quebra ou penalidade, vêm apresentando uma pilotagem segura e regular.
Agora resta aprender se no final é acelerar ou continuar administrando...

26.6.09

Terceiro dia!

Expectativas já são grandes para o próximo ano. Não há mais o que se falar sobre a vontade de ir. Os preparativos estão em andamento...

Agora vamos aos números:
O Zé Helio está 29 minutos na frente do segundo colocado.
Dos quase 60 pilotos que largaram na categoria motos temos 39 ainda na competição.
Dos 39 que permanecem 15 já forfetaram pelo menos um dia (ou seja, não completaram a prova dentro do tempo mínimo estabelecido).
Fica clara a dificuldade do Rally!

O Piloto Clécio Maestrelli vem fazendo uma excelente estréia no Sertão 2009. Seu ex-companheiro de carro Maurício Neves levou azar ontem, mas hoje iniciou sua recuperação. Acreditando que tudo corra bem o Maurício tem chances reais de ficar entre os 3 primeiros a pesar dos problemas. Fico na torcida.

A preparação mental em um rally como esse é essencial. Deve ser muito difícil estar entre os dez primeiros, com margens de vantagem baixa sobre os demais colocados, e ao mesmo tempo relativamente distante do primeiro. Assim conseguir manter a estratégia mental de simplesmente terminar o rally fica a cada dia mais complicado.

O Clécio teve um período de preparação intensa em Curitiba e nas primeiras etapas do campeonato Brasileiro. Agora mostra toda sua capacidade de piloto unida ao já consagrado (pelos diversos títulos conquistados com Mauricio) estilo seguro e preciso de navegação.

Força amigos!

23.6.09

Primeiro dia do Sertão

Metas são complicadas. Você as estabelece, planeja e vai atrás. Tudo parece 100% pronto para funcionar e a partir de um dado momento tudo começa a dar errado.
Em 1998 comecei a pensar em disputar o Rally dos Sertões. Sempre gostei de moto, mas em 1998 eu nem tinha uma moto... Comprei um consórcio em 2001. Em 2004 vendi o consórcio e comprei uma KTM 1997. A moto dos sonhos.
Andei nela em 2005 e 2006 até que, por volta do meio de 2006 ela quebrou de vez e eu não tinha mais como concertar. Ia custar mais caro que a entrada de uma moto nova. Vendi a KTM em 2006 e foquei no escritório.
Em 2007 comprei uma Honda Tornado 250, para correr o Rally dos Sertões na categoria Brasil em 2008. Iniciei a preparação... No início de 2008 sofri um acidente de carro em Março, um dia antes de fazer minha inscrição do Sertão. Ao final de 2008 voltei ao treinamento. Decidi comprar uma Suzuki DR 400z. Comecei a treinar com a moto em setembro, andei sábado e domingo em todos os finais de semana que foi possível. Andei no natal, no ano novo, em todos os dias que eu não ia trabalhar, andava de moto.
Em dezembro de 2008 a equipe estava estruturada, alguns patrocinadores estavam em vista. Mas nada de concreto. No inicio de 2009 conseguimos muitas promessas e garantias de patrocínio. Esse era O Ano.
Fomos ao campeonato Brasileiro de Rally. Participamos das duas primeiras corridas do ano e fomos surpreendidos pelos resultados. Os três pilotos da equipe estavam entre os 5 melhores da categoria. Um excelente sinal de nossa competitividade. Meu nome apareceu pela primeira vez em revistas especializadas. Tudo caminhava bem.
Após a primeira etapa a equipe se dividiu por problemas internos, patrocinadores em potencial desapareceram e os custos do Rally são impeditivos para nossa participação em 2009. Mais um ano de aprendizado. Eu chamaria de frustração, mas não é. Valeu muito ver a evolução da experiência de pilotagem de cada um.
Agora aprendo com a mídia. Sou obrigado a acompanhar meu sonho pelo computador, pois a cobertura televisiva do evento ainda deixa muito a desejar. Veja:
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1065455-7823-COMECA+HOJE+O+RALI+DOS+SERTOES,00.html
Espero que melhore em breve...

15.6.09

Perseverance: Nobody teaches you this in business school. This is a lesson that you can only get through the Skool of Life. Unfortunately we’ve been conditioned to believe failure is bad. But it’s times like these you have to remember that Michael Jordan said”

“I’ve missed more than 9000 shots in my career. I’ve lost almost 300 games. 26 times, I’ve been trusted to take the game winning shot and missed. I’ve failed over and over and over again in my life. And that is why I succeed.”

http://feedproxy.google.com/~r/PersonalDevelopmentSelf-improvementPersonalGrowth...

9.6.09

Dakar sem KTM??

Após mudança de regra, KTM abandona o Rali Dakar

RIO - Após o anúncio feito pela organização do Rali Dakar, nesta quarta-feira, proibindo o uso de motos acima de 450cc pelos pilotos profissionais já a partir da edição 2010, a fábrica austríaca KTM tomou uma atitude ainda mais surpreendente. Em comunicado divulgado nesta quinta, a equipe oito vezes campeã da prova anunciou que não vai participar da competição no ano que vem.

A empresa reclama que a "mudança de regra" promovida pela organização do Dakar tem como objetivo acabar com o domínio da KTM na competição.

- A seis meses da prova, não apenas a equipe de fábrica, mas dezenas de equipes privadas já estavam se preparando profundamente para este complexo rali. A imediata desistência da líder do mercado off-road mundial era a única consequência possível - diz o comunicado.

Ainda de acordo com o texto, a companhia não terá uma equipe oficial ou semi-oficial na prova, que será disputada, pelo segundo ano consecutivo na Argentina e no Chile. Ao mesmo tempo, a KTM mantém o compromisso com as competições de rali e agora irá concentrar seus esforços no Campeonato Mundial e em outros "ralis importantes".

- Todo regulamento esportivo precisa de mudanças e ajustes para se desenvolver e manter o interesse das pessoas, mas isso necessita de um período de tempo apropriado. Estamos com todo o material necessário para montarmos as 690 Rally (motos que seriam usadas no Dakar 2010) tanto da equipe de fábrica quanto de 50 clientes agora em junho. Os contratos dos pilotos foram renovados e os membros da equipe contratados. Os prejuízos financeiros resultantes dessa decisão são enormes. Estamos chocados com a falta de lealdade dos organizadores - declarou Heinz Kinigadner, ex-piloto e "chefão" da montadora austríaca.

Os principais nomes do rali mundial competem com motos KTM, entre eles o atual campeão do Dakar, o espanhol Marc Coma, e o líder do Mundial 2009, o francês Cyril Despres.

Fonte: www.clubemoto.com.br

3.6.09

continuando os exercícios

As quatro principais características ideais do gestor:
Pragmático: resolve o problema com os recursos disponíveis sem rodeios e sem lamentações.
Ético: Não passa por cima de ninguém para chegar onde quer, obedece leis e é fiel ao seu propósito institucional/social.
Perspicaz: Resolve questões com soluções minimalistas (simples, criativas e completas)
Versátil: Sabe o que está fazendo e quando não sabe a resposta sabe encontrar ou conhece alguém que sabe, ou conhece alguém que conhece alguém que sabe...
Por mais que as quatro possam ser descritas como uma infinidade de várias outras, seu conceito principal é o mesmo e cumula em um item, que ao final será avaliado pelo próprio gestor se ele for o dono do empreendimento ou pelo chefe do gestor – se esse gestor tiver chefe. (Sobre a minha falta de simpatia com a palavra chefe, assim como por várias outras palavras que podem ser entendidas como erradas, retrogradas ou não aplicáveis ao momento atual da gestão; falarei em outra oportunidade. Agora escrevo apenas como penso.)
Reunidos em equipes nos concentramos e decidimos em conjunto uma infinidade de possibilidades para as quatro principais características da gestão: ao final descobrimos que o professor também tem as dele e todas as de todos estão certas. Não tem como dizer que uma opinião está errada, desde que tenha uma base. Mas isso é óbvio no ponto em que estamos.
Em conversa sobre como colocar em uma palavra o conceito do gestor que fique mais adaptado ao estado atual e “Moderno” da gestão chegamos às características “da moda” vamos resumir: Empreendedor, inovador, criativo, incentivador e atualizado.
Então nos foi sugerido o conceito de Humildade Intelectual. Achei interessante:
Como não impor o conhecimento ao ensinar ou delegar? Como não parecer arrogante ao dar “feedback”? Difícil questão. Claro que a humildade do gestor assume grande importância no controle da equipe. Claro que se colocar na frente de um problema aparentemente sem solução, resolver e dividir o resultado só faz crescer a confiança do time no líder. Mas para onde mais podemos abranger esse conceito? Qual o resultado esperado desta ação.
Finalmente chegamos a um exemplo que o cinema nos dá sobre liderança: O Gladiador. Qual o motivo do sucesso do General na Guerra? Identificação dos demais guerreiros com o General. Ele não precisava estar na primeira linha da cavalaria. Poderia ficar sentado ao lado do Rei. Mas não, ele ia para a quebradeira!
Eu entendo que a liderança pelo exemplo sempre será uma forte motivação à sua linha de frente e enfrentar o risco sem precisar vai motivar aqueles que são obrigados a tomar o risco todos os dias.

1.6.09

Criatividade

Muito fácil dizer: sou criativo (ou queria ser). Mas como saber de onde vem a criatividade ou se o fato que pensamos criativo realmente é.

Seria certo buscar criatividade ou somente fazer alguma coisa, pensar alguma coisa e depois ver se alguém já pensou o fez aquilo. Difícil de entender, como quase tudo.

Tentei uma vez escrever um livro, vou ser criativo! Escrevi 28 páginas entre planejamento de livro e a narrativa. Sem qualquer pretensão ou critério técnico. Quando fiz aquilo me senti bem criativo, mas não continuei. Quando tomei a atitude de fazer fiquei um dia inteiro com o computador no colo só escrevendo e; saiu alguma coisa.

Hoje não consigo mais fazer isso. Não paro.
Agora começo a tentar ter uma disciplina, vamos ver se deslancha.