Caos e Criatividade

Ao ler a respeito da teoria do caos novamente, evidente a relação aos pensamentos do último texto.

Partindo da premissa que um evento é causado por milhares de outros eventos completamente independentes que acontecem antes. Qualquer evento desses milhares que acontecesse de forma diferente, ou em outro momento, pode mudar o resultado ou existência do evento final.

O resultado de qualquer plano pode ser modificado por eventos aparentemente irrelevantes. Esses eventos podem ser propositais ou não. Decisões aleatórias causam um resultado. Como direcionar diversas decisões independentes para um fim comum?

Limite e medo são ilusões. Problemas e acidentes podem acontecer com os planejadores mais cuidadosos. Claro, são minimizados pelo planejamento, mas são sempre 100% evitáveis? Muito difícil.

Onde isso encontra o ultimo tópico: Lado direito do cérebro! Confiança nos valores das ações isoladas e confiança na naturalidade do resultado a ser alcançado.

Há tempos escuto: “Como é difícil criar um negócio novo, praticamente tudo que existe para ser criado já foi criado.” Isso já era dito antes do iPhone, twiter, facebook, entre outros; só para ficar na tecnologia.

Impossível acreditar que não há mais o que criar. Principalmente em matéria de serviços, mas essa criação dificilmente vai aparecer do estudo aprofundado de uma coisa só, não vem de lógica, nem de uma construção comum.

Temos que nos preparar para resolver problemas que ainda não existem. Para trabalhar com tecnologias que ainda serão criadas.

Nesse conceito fica evidente que o estabelecimento de competências multidisciplinares e sua interação é necessária. Por isso há que desamarrar os apegos pela especialização vertical e passar para um conceito interativo de disciplinas aparentemente desconexas. Assim surge o novo.