Considero que sou uma pessoa pragmática. Detesto reuniões inúteis.
Após o COP15 em Copenhagen mais uma vez fui obrigado a pensar a respeito. Mais uma reunião inócua. Ok, talvez seja necessário que os líderes mundiais manifestem suas opiniões sobre as questões globais. Não vou entrar na questão mundial, mas olhando para a realidade do nosso dia a dia.
Na condição de advogado de diversas grandes empresas não consigo deixar de verificar a recorrente necessidade que as pessoas têm em realizar reuniões. Na minha área principalmente para “Discutir Contrato”.
1. Contrato não se discute, se negocia;
2. Entre a parte e seu advogado a questão é simples; o advogado cuida para que o contrato atenda os requisitos da lei e o cliente cuida para que ele atenda seus requisitos técnicos e comerciais;
3. E-mail resolve praticamente todas as questões levadas à reunião.
Não expurgo totalmente a necessidade de reuniões, quando elas são necessárias:
1. Apresentação de um novo negócio ou estratégia;
2. Apresentação de pessoas ou propostas iniciais de trabalho;
3. Efetiva negociação de condições contratuais;
4. Desenvolvimento técnico conjunto de alguma solução.
Um telefonema, uma conversa estratégica com poucas pessoas é muito mais efetiva que uma reunião.
Os chineses há tempos evitam reuniões, e quando fazem têm uma estratégia muito peculiar: Ficar em pé! O homem desenvolveu sua inteligência na era dos nômades. Pois andar estimula a atividade cerebral, enquanto ficar parado dá sono! Por isso a geração sedentária colhe agora os frutos da falta de movimento.
Em tempo de velocidade. Vivemos onde nada pode ser lento ou demorar e ainda assim; deve ser perfeito.
Ainda vale assistir: http://www.youtube.com/watch?v=ndB9VhEoqCw&feature=channel
22.12.09
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